Segundo o Expresso, Bush voltou a dormir descansado depois de Sócrates o ter sossegado. Como é do conhecimento geral Bush não voltara a sossegar desde que, inesperadamente, Sócrates escolhera para ministro dos Negócios Estrangeiros esse perigoso esquerdista que dá pelo nome de Freitas do Amaral. A coisa ter-se-á agravado quando Portas tirou o homem da parede do Caldas e o despachou para o Rato. A Casa Branca reagiu. Círculos geralmente bem informados, não citados pelo Expresso, revelaram ao nosso blogue que Bush reunira o gabinete de crise para avaliar da necessidade de reconfigurar o "eixo do mal".
Mas tudo está mais calmo depois da intervenção do nosso primeiro. Embora o assunto ainda não esteja resolvido, como nos mostram os trezentos e vinte e cinco artigos de opinião que se escreveram nos últimos dias .
Na impossibilidade de referir todos escolhi o de José António Saraiva (doravante chamado JAS) porque esclarece e é propositivo, o que além de ser bom é moderno.
Diz o JAS que " A importância de Portugal para a Europa resulta do facto de ser um país marítimo, com umas águas territoriais imensas (...). É aqui que reside a nossa importância. Como país exclusivamente europeu, Portugal é um país minúsculo, perifério, atrasado e quase sem recursos no solo e no subsolo." O país de JAS apesar de tudo. Para continuar" Durão Barroso percebeu isto, Santana Lopes também" E Sócrates? Sócrates, segundo JAS não percebeu e por isso " temos, pois, no MNE um homem de costas viradas ao mar (...) e odiando efectivamente os EUA e o seu Presidente(...)"
A proposta não está muito clara mas está lá. Voltar a nomear António Monteiro para as Necessidades.
Como admito que isso não seja possível sugiro que levem Freitas do Amaral à praia, ou melhor ainda, a dar uma volta de barco ao Mar da Palha. O mar português faz milagres quer JAS acredite ou não.


 

Pedra do Homem, 2007



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