Paulo Portas gabava-se à boca cheia que, quando chegou à liderança, o CDS/PP cabia todo num Táxi e que, passado algum tempo, já conseguia encher um autocarro daqueles grandes, com dois andares pelo menos.
Depois do seu "projecto" de partido "de Estado", com um resultado na casa dos dois dígitos, se ter resumido a um pequeno partido pouco maior, supremo vexame, do que o "partido dos trotskistas", Paulo Portas achou por bem pôr-se ao fresco.
Desde então o CDS/PP anda à deriva. Tem um candidato a líder que ninguém conhece e que não tem qualquer moção de estratégia. Tem várias moções de estratégias subscritas por quem "quer ajudar", mas foge da liderança a sete pés.
Parece que o partido ficou prisioneiro no interior do tal Táxi do qual não consegue sair por não se encontrar ninguém que queira pagar a conta.


 

Pedra do Homem, 2007



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