Oscar Lafontaine vai, pela primeira vez, disputar eleições legislativas com o seu novo partido - Wasg - resultado da dissidência ocorrida no SPD. No "Palco da Discórdia" de Mário Mesquita, hoje no Público, são analisadas as razões por detrás da dissidência do Napoleão do Sarre, como Lafontaine ficou conhecido. Saliento as seguintes passagens que não dispensam uma leitura atenta:" A saída de Oskar Lafontaine do Governo alemão em 1999 significou um marco decisivo no sentido do desaparecimento da social-democracia europeia, entendida como projecto reformista centrado no papel motor do Estado na economia, enquanto garante do equilíbrio no mercado e da justiça social." (..)" é a primeira vez que um dirigente politico com a dimensão e a experiencia de Oskar Lafontaine se assume como dissidente, em nome, não de utopias neo-socialistas, mas de um "programa social democrata clássico" (Lafontaine dixit), opondo-se à conversão neoliberal de Schröeder, Blair e dos seus pares."
A seguir atentamente a evolução relativa do SPD e deste novo partido.


 

Pedra do Homem, 2007



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