O cada vez menos discreto descontentamento de António Vitorino, corrija-se. Como se sabe o eterno D.Sebastião do PS está de serviço às quartas na RTP-1 para compensar as homilias do professor Marcelo, aos domingos. O bloco central deve ser levado a sério e a solidão do professor no canal público punha em causa a "normalidade". O que já não parecerá normal é o tom cada vez mais crítico de António Vitorino sobre as diferentes decisões do governo de Sócrates. Depois das dúvidas sobre a OTA e sobre o TGV agora ficou claro a sua desaprovação relativamente às mudanças na Caixa Geral de Depósitos. Afirmou António Vitorino: "não faz sentido nenhum que a presidência da CGD faça parte de uma espécie de loteamento partidário de cargos públicos(...)" e "Armando Vara vai ter uma tarefa particularmente difícil por ser uma nomeação obviamente controversa pelo perfil pessoal do acusado(...)"
Não podia ser mais explícito.


 

Pedra do Homem, 2007



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