"Depois do terramoto que tinha destruído três quartas partes de Lisboa, os sábios do país não encontraram meio mais eficaz para prevenir uma ruína total, do que oferecer ao povo um belo auto-de-fé; pois a Universidade de Coimbra tinha decidido que o espectáculo de queimar a fogo lento algumas pessoas, com as cerimónias e formalidads do estilo, era um segredo infalível para impedir a terra de tremer."(*)
Passados estes duzentos e cinquenta anos substituí-se os autos-de-fé pela fé em que não ocorram terramotos. É o mesmo obscurantismo mas com novas roupagens.
(*) - Voltaire. "Cândido ou o optimismo"
Um blogue de
Arquivos
Marcadores
Outros blogues
- ...bl-g- -x-st-
- 31 da Armada
- A Barriga de um Arquitecto
- A Causa foi Modificada
- A das Artes
- A Memória Inventada
- A Origem das Espécies
- Abrupto
- Ambio
- Arrastão
- Avatares de um Desejo
- Bicho Carpinteiro
- Blogame Mucho
- Bomba Inteligente
- Built Environment Blog
- Cafe Hayek
- Causa Nossa
- Chá Príncipe
- Cinco Dias
- Contra a Corrente
- Corta-fitas
- Da Literatura
- Da Torre
- Dias Atlânticos
- Dias com Árvores
- ELEMENT_AR
- Estado Civil
- Estação de Sines
- Estórias da Carochinha
- Fada da Felicidade
- Fim-de-semana Alucinante
- Glória Fácil
- Greg Mankiw's Blog
- Hoje há Conquilhas...
- Juntos por Sines
- Ladrões de Bicicletas
- Landlocked Port
- Lusografias
- Ma-Schamba
- Manchas
- Mar Salgado
- Margens de Erro
- Miniscente
- O Cachimbo de Magritte
- O Céu sobre Lisboa
- O Melhor Anjo
- O Tempo das Cerejas
- Pogue's Posts
- Portugal dos Pequeninos
- Poça da Maria Claudina
- Pura Economia
- Quiromancias
- Sardinheiras
- Voz do Deserto
- Zero de Conduta
- À Margem