A China está a um passo de se tornar a quarta maior economia do mundo, revela hoje o Público.
O país que mais lucrou com a globalização que lhe permitiu oferecer aos investidores e às empresas ocidentais uma situação quase idílica: o maior jazigo mundial de mão-de-obra ultra-barata, sem direitos de qualquer espécie, verdadeiros escravos, uma sociedade ditatorial com o poder absoluto do partido comunista, muito mais eficaz a reprimir as mínimas liberdades do que qualquer exército ou polícia política ao serviço de uma qualquer ditadura ocidental. Um país no qual são executados por ano dez mi pessoas por crimes de delito comum. Um país no qual uma manifestação de populares numa aldeia acaba com o exército a abatê-los porque, certamente, serão contra-revolucionários. Este é o cenário por excelência da acumulação privada de capital o novo oásis de qualquer experiência capitalista como escreveu São José Almeida no Público do passado sábado.
É esta ditadura sinistra que Sócrates quer ajudar promovendo a remoção do embargo de venda de armas que a UE lhe impõe desde Tianamem. É este o país governado pelo mais sanguinário partido comunista à face da terra, com o qual o PCP tem relações embora Jerónimo esclareça que o PCP não quer impor ou importar modelos o que nos deixa mais descansados. Mas as intimidades existentes e desejadas com o monstro chinês não deixam de ser elucidativas.


 

Pedra do Homem, 2007



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