O Expreso, da passada semana, convidou um painel de economistas e de empresários a opinarem sobre se " a nova refinaria de Sines é estratégica para Portugal?"
As respostas no essencial primam pelo bom senso. A resposta globalmente apurada é, não!
Interesantes algumas respostas que não ignoram na sua abordegem a questão ambiental e a contribuição para o emprego dessa unidade.
Sobre a importância estratégica:
Augusto Mateus: "Numa palavra, não!"
Henrique Neto: "Não tem qualquer justificação económica, estratégica e menos ainda por razões de segurança."
Miguel Beleza: "Não sei. Não tenho os números nem o estudo do impacto ambiental."
Teodora Cardoso: "Melhorar a eficiência no uso da energia é certamente a principal prioridade.Produzir e distribuir energia a um custo competitivo é outra.(...) A nova refinaria de Sines não se enquadra em nenhuma dessas áreas."

Sobre o emprego e os impactos ambientais.
Mira Amaral: "(...) trata-se, no entanto, de um investimento de capital intensivo, pelo que a criação de emprego não será muito generosa e com impactos ambientais a ter em conta."
Teodora Cardoso: "O seu contributo para o emprego é insignificante e, se é grande nas exportações, não o é menos nas importações -incluindo a compra de direitos de poluir."


 

Pedra do Homem, 2007



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