quase ninguém aponta o dedo a José Sócrates. Releiam-se os diferentes jornais e constatar-se-á que é Soares que aparece como o principal derrotado. Parece que a tese de que uma derrota de Soares seria sempre sobretudo uma derrota pessoal tinha algum sentido. Sócrates sai ileso deste desaire a caminho de uma cohabitação que todos perspectivam exemplar e frutuosa. O Bloco Central parece renascer em força viabilizando a utopia de Sá Carneiro: uma maioria, um Governo um Presidente.
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