Há dias que gostaríamos de apagar das nossas vidas. Como o dia de ontem, quinta-feira dia 19 de Janeiro de 2006. Dia interrompido pela notícia de que o nosso amigo querido morrera, deixando-nos infinitamente mais pobres, mais sós, mais vulneráveis. Nãos nos conformamos com a inutilidade da morte, com a sua frieza, com a sua implacabilidade. Não nos conformamos com a injustiça da morte do nosso amigo. O António era um homem bom que gostava da vida. Era nosso amigo. O melhor amigo de muitos de nós. Só nos apetece chorar.


 

Pedra do Homem, 2007



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