Manuela Ferreira Leite na administração do Santander
A Banca trata bem os políticos e a banca espanhola ainda os trata melhor. Aliás as empresas espanholas tratam muito bem os políticos ou aqueles que os podem influenciar em seu favor.
Sucessivos ministros das Finanças e da Economia têm sido implacáveis na pressão sobre os cidadãos e as empresas exigindo, ano após ano, o pagamento de mais e mais impostos. Impondo condições duríssimas que se traduzem em perda de poder de compra da generalidade das famílias e perda de competitividade, e até de viabilidade, das empresas. Enquanto isso os bancos prosperam - paradoxalmente muito por força da asfixia das famílas e das empresas - e pagam impostos a taxas reais miseráveis e acumulam lucros cada vez maiores.
Depois, um pouco mais tarde, os ministros vão trabalhar para os bancos, quando não acontece terem vindo directamente dos seus quadros.
Há nisto tudo muita promiscuidade ou melhor um elevado sentimento de classe.


 

Pedra do Homem, 2007



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