nestes vinte anos escreveram uma história bem diversa. Podia talvez justificar um livro sobre "o crescimento desigual num contexto de igualdade de oportunidades". Portugal e Espanha representam um dos maiores sucessos da adesão à UE e um fracasso tanto maior quanto foram auspiciosos os primeiros anos.
Zapatero tem razões para festejar. Sócrates festeja o quê?
Apesar desta incapacidade de nos elevarmos no contexto da UE devemos à Europa muitas das coisas boas que temos hoje. Isto para dizer que nem as maiores dificuldades, nem o cabotinismo e a incompetência congénita da nossa classe política justificam discursos revisionistas da nossa adesão. Essa foi a mais sensata e clarividente decisão política tomada desde o 25 de Abril e devemo-lo a Mário Soares.


 

Pedra do Homem, 2007



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