Vinte e Quatro horas chegaram para Sócrates ficar (ainda mais) impressionado com a qualidade do ensino e com a competência tecnológica da Finlândia. Pareceu-me tê-lo ouvido dizer que esta visita reforçava a sua convicção de que o desenvolvimento de Portugal passa sobretudo pela aposta na educação e na tecnologia.
Bom, 24 horas não é muito tempo e Sócrates não teve tempo para verificar como na sociedade finlandesa, por exemplo, o combate à corrupção é uma prioridade do Estado impedindo que se delapidem recursos que são de todos. Eis uma aposta que valia a pena ser seguida apesar da aposta na educação - não tem nada a ver com gastar dinheiro como se gastou nos primeiros quadros comunitários de apoio - ser importante.Ou a importância do sector empresarial do estado que inclusivé já investiu em Portugal - Neste, nos anos 90 em Sines, que deu lugar à Borealis posteriomente adquirida pela Repsol.
Curioso foi o facto de os Finlandeses terem uma escola primária completamente gratuita, incluindo a aquisição dos livros e outros apoios, suportada pelos municípios. Curioso foi igualmente o facto de se ter constatado que normalmente há mais do que um professor por aula o que permite o apoio just in time - para recorrer ao economês - aos alunos com dificuldades. Curioso foi o facto de se ter percebido que na Finlândia são os concelhos de escola que contratam os professores o que impede aqueles que tiveram um bom desempenho no ano anterior de irem parar a 300 km de distância pelos próximos...felizes três anos.
A Finlândia é um país muito curioso mas pouco se aprende em 24 horas. Talvez pudéssemos mandar para lá o Governo um mesito.


 

Pedra do Homem, 2007



View My Stats