Bush disse a Blair que atacaria o Iraque mesmo sem armas de destruição maciça, revela hoje o New York Times citado pelo Público. Mas o mais extraordinário foi a admissão por Bush e por Blair da intenção de provocarem a queda de um falso avião da ONU, sobre o Iraque, para provocarem a guerra. Esta gente não olha a meios para atingir os seus fins.
Quais seriam os seus fins é a pergunta legítima face a um tão grande rol de mentiras.
Trê anos depois da invasão persistem aqueles que entenderam que a intervenção americana era a garantia de democratização do Iraque a uma forma de conter o terorismo islâmico. Derrubado o ditador sanguinário, ex-aliado dos EUA noutras guerras, a situação é a que se sabe. Um país envolvido numa guerra generalizada no qual a vida humana não vale um cêntimo.
Por cá podem encontrar-se dois tipos de espécimes cada vez mais raros à escala global : os que apoiam, aconteça o que acontecer, a intervenção e aqueles que comemoram a "resistência" aos invasores, classificando dessa forma a actuação dos terroristas que dizimam as populações indefesas com uma eficácia que faz corar de vergonha os algozes de Saddam.


 

Pedra do Homem, 2007



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