No DN de ontem, um artigo despertou-me a atenção. Trata-se de um texto de Kenneth Rogoff, professor de Economia e Política Pública na Universidade de Harvard, sobre a temática da Inteligência Artificial do qual retirei alguns excertos que gostava de partilhar convosco:

"O meu portal para o mundo da inteligência artificial é estreito: um jogo com mais de 500 anos, o xadrez. "
"Em 1997, o "Deep Blue" da IBM espantou o mundo ao derrotar o campião mundial de xadrez Garry Kasparov. Após a derrota, Kasparov disse sarcasticamente aos repórteres que tinha sentido "a mão de Deus" a guiar o seu oponente de silicone."
"O "Deep Blue" é uma combinação de um engenhoso software e de um sólido poder de computação paralelo, que produz uma entidade baseada em silicone, capaz de uma tal fineza e subtileza, que os grandes mestres de xadrez de todo o mundo ficaram simplesmente espantados".

"Tudo mudou à velocidade de um relâmpago. As máquinas agora podem ser programadas para imitar jogadores famosos - incluíndo as falhas deles - tão bem que apenas o olhar de um perito ( e às vezes apenas um outro computador!) consegue ver a diferença."

"Há mais de um século, o padrinho da inteligência artificial, Alan Turing, argumentava que a função cerebral podia ser totalmente reduzida à matemática e que, um dia, um computador rivalizaria com a inteligência humana. Ele sustentava que a maior prova de inteligência artificial seria atingida se um interrogador humano fosse incapaz de perceber que estava a conversar com um computador."

"Não tenho dúvidas que ainda neste século, será possível comprar professores de bolso"


 

Pedra do Homem, 2007



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