As discussões que as televisões divulgam sobre este tema jogam de forma clara em prol do apoio às posições do ministro. Os argumentos que ele esgrime parecem do puro domínio da razoabilidade. Por outro lado as intervenções dos deputados da oposição -em particular um inenarrável deputado do PSD de Barcelos, mas igualmente um deputado Junqueiro, este do PS, preocupado com os seus votos em Lamego - são de uma pobreza e de um oportunismo, de uma politiquice, nas palavras de Albino Aroso, confrangedores.
Um destes dias uma senhora de Elvas argumentava(?) na SIC Notícias com o ministro e francamente mais valia ter ficado em casa. Não se percebia um único argumento válido e era evidente que não tinha qualquer resposta para os diferentes argumentos do ministro.
Parece que são os tribunais que podem parar esta medida do Governo, embora não se entenda como é que é possível os tribunais poderem obstaculizar a implementação do programa de um governo sufragado pelas populações. Ainda vigorará a celebre separação de poderes?
Passadas duas semanas de debate sobre esta questão não tenho neste momento qualquer dúvida de que a solução proposta por Correia de Campos é a que melhor serve a população.


 

Pedra do Homem, 2007



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