Está patente ao público a exposição de vacas mais famosa do planeta. O local escolhido para a CowParade ou Vach’arte em francês foi, nada mais nada menos, do que as ruas da cidade de Paris. Nada de novo para os mais cosmopolitas, uma vez que esta festa bovina já esteve presente em cidades como Kansas City (2001) Dublin (2003) ou Genebra (2005), esperando ainda marcar presença proximamente em cidades como Lisboa, Edimburgo ou Minas Gerais.
Tudo começou em 1999 nos Estados Unidos, quando cidades como Nova Iorque e Chicago acolheram a primeira exposição do considerado nos nossos dias como o maior evento de arte de rua do mundo. O sucesso inicial levou os organizadores do envento a cruzar o Atlântico e a exposição decorou as ruas de Londres. Segundo o organizador da parada, Peter Hanig, a arte serve para quebrar barreiras e para fazer as pessoas pensar, reagir. Talvez seja por isso que a filosofia da CowParade implica a acessibilidade das peças que a compõem. O público é convidado a misturar esse momento tão sacralizado como o de apreciar uma obra de arte sem deixar de viver o quotidiano das grandes urbes. Uma arte comprometida cujas peças são posteriormente leiloadas, revertendo os lucros das vendas a favor de orgzanizações tão diversas como a Choc, organização de luta contra o cancro infantil na Africa do Sul ou o Comité Romeno para os Jogos Paralímpicos, consoante o leilão realizado em cada cidade.
Paris recebe as vacas com os olhares dos seus habitantes, mas também de turistas vindos de todo mundo, ou não fosse esta uma das cidades mais visitadas do planeta. Elas estão por todo o centro, desde a porta da Igreja de Saint Germain des Près, à mais antiga da aglomeração, até à rotunda dos Campos Elísios, passando pela Praça da Bastilha.
As grandes estrelas, as vacas, denominam-se de formas tao originais como a Porsche Cowrrera presente em Harrisburg, na Pensilvania. Um Muu-seu de rua num pasto globalizado! Se quiser conhecer as vacas que estiveram de paradas anteriores, visite o site http://www.cowparade.com/. E já agora, porque não participar no envento de Lisboa?
António Oliveira e Silva
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