Jardim lançou a questão pedindo aos militantes do PSD-Madeira para pensarem no assunto até 2008. presume-se que em 2008 os "madeirenses" podem tomar umas decisão. Um momento de fino humor à "lá Jardim".
Proponho, desde já, que seja concedida aos madeirenses a possibilidade práctica de experimentarem com a condição de a experiência decorrer sob a liderança do grande líder Alberto João Kim Il Sung Jardim, o inamovível.
Claro que o senhor não está nada interessado nisso. Foi ele que lembrou que “Com a qualidade de vida que nós atingimos, quer dentro do Estado português, quer dentro da União Europeia, obviamente que não íamos para aventuras como os cidadãos de Cabo Verde ou de Timor-Leste”. (Repare-se na ideologia separatista que a utilização da palavra "dentro"encerra)
Faltou-lhe acrescentar que essa qualidade de vida foi conseguida à custa das contribuições dos cubanos e dos comunas do continente, para usar o seu léxico mais corrente.
Bom, o homem não quer a independência mas quer um sistema jurídico independente do sistema geral português. Por outras palavras, quer instituir na lei aquilo que já instituiu na práctica: a regra do quero posso e mando.
A intervenção de Marques Mendes no congresso, com as loas que teceu a Jardim, não foi pior nem melhor do que fizeram antes dele todos os líderes do PSD, talvez com excepção de Cavaco. Foi má, foi fracota. Serviu para diminuir o líder do PSD em termos nacionais, para gáudio de Jardim.


 

Pedra do Homem, 2007



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