Artigo de opinião de Proença de Carvalho sobre a polémica suscitada pelas propostas da ministra da Educação.
Cito: "(...) a avaliação do Governo deverá ser efectuada segundo a vontade e capacidade de cada ministro em reformar a administração sob sua tutela, de modo a diminuir os gastos e aumentar a eficiência dos serviços. Nesta perspectiva, não hesito em afirmar que a ministra da Educação está entre os que melhor têm desempenhado o seu cargo.(...)Um dos aspectos que sempre me impressionaram é a presença constante - quase asfixiante - dos sindicatos de professores nos meios de comunicação social, confundindo o seu legítimo papel de representantes dos seus associados com a de representação do interesse público em matéria de ensino. Esta é, aliás, uma postura comum dos representantes das categorias profissionais que trabalham para o Estado, a de confundirem os seus próprios interesses ou visões com o interesse das pessoas a quem prestam os seus serviços, ou seja, os cidadãos que a eles recorrem.
A vontade reformista da ministra depara, por isso, com uma resistência tenaz dos sindicatos, normalmente com eco significativo nos media.(...)"


 

Pedra do Homem, 2007



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