Manuel Pinho não teve dúvidas em mandar às urtigas a decisão da Autoridade da Concorrência que recomendava a proibição de compra das Autoestradas do Atlântico pela Brisa com base na concentração monopolista e na fraqgilização da concorrência em desfavor dos consumidores.
Manuel Pinho pretende defender os “interesses fundamentais da economia nacional” e resolveu ignorar aquilo que se pode ler no programa do Governo a que pertence: “é preciso evitar por meio de regras de transparência e incompatibilidade rigororosa, que as entidades reguladoras sejam capturadas pelos investidores regulados (...) Um mercado com mais concorrência e com uma regulação mais eficaz é condição para uma economia dinâmica e competitiva.
O Governo a que Pinho pertence esqueceu-se de colocar uma nota de rodapé a esclarecer que tudo isto se aplica desde que não estejam em causa os interesses das sagradas famílias. Como a família Melo. O silêncio de Sócrates e do PS mostra que essa nota de rodapé existe nalgumas versões do programa.
Saliente-se o ternurento apoio do CDS-PP ao ministro Pinho. O PP defende a sua gente. Manuel Pinho, esforça-se por prejudicar os consumidores. Certamente pelas mesmas razões do PP.


 

Pedra do Homem, 2007



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