esta deputada do PCP tem tido um comportamento destacado na bancada comunista da Assembleia da República. Juntamente com Honório Novo compensam a falta de chama e de capacidade de intervenção que ataca o, velho, apetece-me dizer, líder Parlamentar, Bernardino Kim Il Sung Soares.
Nas questões da Educação tem sido a voz dos comunistas e fala de uma forma que encontrará eco muito para lá das paredes de vidro do partido.
Jerónimo de Sousa quer substituí-la. Para renovar a bancada. Não se sabe porque não substituí um dos que ninguém escutou alguma vez sobre fosse que assunto fosse? Afinal o mérito vale ou não na actividade política? Que critérios são utilizados para decisões desta natureza? Os eleitores de Santarém, que elegeram Luísa Mesquita, gostam da ideia de Jerónimo de Sousa ou preferem que a deputada continue a fazer o que tem feito no Parlamento?
O PCP faz uma avaliação positiva do trabalho da deputada. Mas quer substituí-la na mesma. Talvez porque o trabalho seja excessivamente positivo para os padrões comunistas. Aplaudo, por tudo isto, a decisão da deputada de resistir à decisão que carece de qualquer fundamento razoável, pelo que se conhece. O primeiro compromisso de um deputado é com o povo que o elegeu. Em segundo lugar com o partido. Ora Luísa Mesquita em todas as votações respeitou, tanto quanto se sabe, as posições do PCP. Substituída porquê?


 

Pedra do Homem, 2007



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