Manuel Coellho, Presidente da auatrquia, citado pelo Notícias de Sines afirma que "A Câmara faz isto(*) porque a situação actual é insustentável e é preciso uma intervenção. Se o conseguir fazer sem um investimento seu, de dinheiro que não tem, muito bem, é melhor."
Certamente algum lapso na transcrição das palavras do presidente da Autarquia. O que ele disse na realidade foi o seguinte: "A Câmara faz isto porque a situação financeira actual das finanças municipais é insustentável e é preciso uma urgente injecção de dinheiro fresco. Estamos tesos, por culpa do Governo. Andámos a ver e não havia nada tão valioso para vender como o chão que está por debaixo do Mercado. Se o conseguir com a demolição do Mercado e a venda do direito de superfície do terreno para um prazo de 30 anos tanto melhor. Assim a Câmara ganha de duas maneiras: não tem que fazer obras de manutenção do Mercado e ainda recebe 3 milhões de euros dos quais 1,5 milhões já. E já agora meia dúzia de comerciantes que importância tem isso? Isso não são votos que se veja"

(*) - "isto" é a decisão tomada de demolir o Mercado Municipal de Sines construído no final da década de setenta e inaugurado em 1981.


 

Pedra do Homem, 2007



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