Basílio Horta acha que um parque industrial não é um parque infantil. Nada de anormal por si só. Quem, no seu juízo perfeito, acharia tal coisa?
Mas, há sempre um mas, Basílio faz a comparação para concluir que importa mudar o actual regime de licenciamento industrial para a zona de Sines. Separando a industria dos parques infantis, isto é na sua retórica, não sufiicentemente favorecida pelos deuses da imaginação, colocar a autarquia à margem destes processos. Com mais tempo para os parques infantis.
Escuta-se este homem, nomeado por um Governo socialista recorde-se, e nunca se encontra qualquer referência aos cidadãos que vivem na zona, qualquer referência à salvaguarda dos seus direitos, em particular os direitos à saúde e ao ambiente equilibrado. Pelo contrário reclama menos exigências para os licenciamentos, por serem industriais e não urbanos. Nunca lhe ocorre que o facto de, em Sines, indústria e urbe coexistirem lado a lado impõe uma abordagem exactamente oposta.
Para Basílio Horta, parafraseando Vale e Azevedo, um investimento é um investimento!


 

Pedra do Homem, 2007



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