é o título de um artigo do escritor Christian Salmon saído na edição de Novembro do Le Monde Diplomatique - versão portuguesa, que aconselho vivamente. Trata-se de uma análise sobre a moda do storytelling, oriunda nos Estados Unidos, que se espalha hoje um pouco por todo o mundo, nos domínios da política, da economia, do marketing. Acredita-se que a melhor forma de captar a atenção do público é através de uma narrativa ou seja pela arte de envolver as pessoas numa estória. A estória cria elos psicológicos com os personagens ou produtos, porque há uma propensão natural no ser humano para criar e absorver estórias. A vida de uma pessoa é a sua estória de vida.

" O storytelling estende-se a sectores inesperados; os chefes de empresas são levados a contar estórias para motivar os operários e os médicos são formados para ouvir as estórias dos seus pacientes. Os repórteres aderiram ao jornalismo narrativo. E os psicólogos à terapia narrativa. Todos os anos, dezenas de milhares de pessoas deslocam-se ao Storytelling Center no Tennessee, aderem à National Storytelling Network ou participam em mais de duzentos festivais de storytelling organizados nos Estados Unidos. "- Francesca Polletta, socióloga

" O que a política deve visar é dar às pessoas, antes de mais, a possiblidade de melhorarem a sua estória." Bill Clinton


 

Pedra do Homem, 2007



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