Ainda não comentei o novo aspecto do Público. O jornal está bonitinho mas algumas vezes a cor no interior tem um ar um bocado shocking. A edição de hoje, nas primeiras páginas, é um bom exemplo. Noutros casos não se entende a utilização da cor em todas as imagens mas isso será determinado por questões técnicas que eu não domino. A utilização da cor foi acompanhada por um maior peso da imagem por comparação com o texto. Pelos menos parece. Dizem que é uma tendência inelutável já que é isso que os leitores querem. Os jornais andam sempre à procura de leitores que não existem e para isso regra geral tratam menos bem os leitores que têm. No que mais me interessa que são os conteúdos desagrada-me a passagem da Opinião para o final do jornal. Não vejo vantagem. Mas não é por isso que a gente se zanga. Desde que mantenham o VPV na última página tudo bem. Da Opinião que saiu lamento a saída do Mário Mesquita.
Quanto ao P2 tenho por lá viajado em passo de corrida. Fico com a sensação que traz qualquer coisa interessante que teria lido se tivesse tempo. Uma coisa que me interessa muito é o LOCAL e quer-me parecer que há menos Local neste Público. Não me parece que seja só uma questão de número de páginas e de deixar de ser um caderno separado. Mas deixemos passar mais uns dias para ter uma opinião mais concreta.
Bom eu já era um consumidor de todos os dias e aquilo que não me agradava era o aspecto um bocado baço que o jornal tinha criado. Talvez a nova imagem tenha resolvido esse problema sem criar nenhum outro.


 

Pedra do Homem, 2007



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