Mário Lino funciona de uma forma peculiar na sua condição de defensor da solução"OTA". Funciona tão bem que grande parte das pessoas que o escutam ficam, mesmo que não conheçam nada bem o processo, com uma inexplicável simpatia pelas soluções localizadas na margem sul.
Na realidade Mário Lino, que é engenheiro inscrito na Ordem como ele próprio gosta de dizer, argumenta num politiquês que junta fundos estruturais, ordenamento do território "à la Mário Lino" , territórios desertos, projectos faraónicos e megalómanos. Qualquer cidadão pode ter as maiores dúvidas sobre o tema mas com a "clareza abrutalhada" do ministro elas tenderão inevitavelmente a crescer.
Escutando Mário Lino, e apesar da minha condição de engenheiro inscrito na Ordem, quase me apetece concordar com aqueles que insistentemente afirmam que coisas desta dimensão não devem ser decididas por engenheiros. Jamais.
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