"O jornal francês "FIGARO" de hoje faz uma importante referência às graves consequências do incidente do "PRESTIGE" que atingiram, passados cinco anos, muitas das milhares de pessoas que actuaram nas acções de combate à poluição causada por aquele petroleiro. Peranta a gravidade da situação, e face à indeferença que as nossas autoridades continuam a minifestar quanto ao assunto, dirigi hoje ao Sr Primeiro Ministro a carta que abaixo segue, via portal do governo. Cinco anos passados temos que reavivar o desastre e melhor nos prepararmos para outro que possa acontecer ou preparar para que outro não aconteça.
Exmº Sr Primeiro Ministro
No próximo dia 13/11/07 assinala-se o 5º Aniversário do desastre do "PRESTIGE". Na época o País assustou-se com o grave acidente nas costas da Galiza e face às consequências da poluição registada as autoridades portuguesas concluiram um número de acções necessárias para minimizar os efeitos dum acidente similar, a saber:
1 - Actualizar e reforçar as componentes do Plano-Mar Limpo, nomeadamente:
a) Aprovar o seu Plano Estratégico;
b) Fazer o entrosamente entre as diversas entidades envolvidas;
c) Realizar um maior número de exercícios;
d) Complementar os equipamentos necessários opara combater a poluição
2 - Acelerar a construção dos navios de combate à poluição
3 - Acelerar a montagem dos VTS costeiros
4 - Garantir uma maior fiscalização aérea e marítima nas nossas águas.
5 - Adquirir um rebocador de alto mar adaptado à estratégia do Plano-Mar Limpo
6 - Incentivar a investigação cientifica nas consequências da poluição.
7 - Instituir os portos de refúgio na costa portuguesa.
8 - Pôr em vigor o Acordo de Lisboa.
Infelizmente, passados 5 (cinco!) anos nenhuma das acções foi realizada.Vai o País assumir a Presidência da União Europeia no segundo semestre deste ano, e espera-se que as acções de valorização das questões do Mar sejam, por via dessa presidência, empreendidas e que as acções acima referenciadas sejam levadas à execução para que em caso de novo acidente de poluição nas costas do Nordeste Europeu - onde anualmente passam milhares de petroleiros com milhões de toneladas de petróleo bruto - o País possa enfrentar a situação em condições diferentes daquelas que no momentro se apresentam; que deixariam o mundo admirado por tão grave desleixo
Muito em especial a entrada em vigor do Acordo de Lisboa, o único das costas europeias ainda não em vigor.
Com os meus cumprimentos
Joaquim Ferreira da Silva
Ex: Secretário-Geral do CILPAN
Presidente de FUNDATION TECNOSUB-TARRAGONA"
Exmº Sr Primeiro Ministro
No próximo dia 13/11/07 assinala-se o 5º Aniversário do desastre do "PRESTIGE". Na época o País assustou-se com o grave acidente nas costas da Galiza e face às consequências da poluição registada as autoridades portuguesas concluiram um número de acções necessárias para minimizar os efeitos dum acidente similar, a saber:
1 - Actualizar e reforçar as componentes do Plano-Mar Limpo, nomeadamente:
a) Aprovar o seu Plano Estratégico;
b) Fazer o entrosamente entre as diversas entidades envolvidas;
c) Realizar um maior número de exercícios;
d) Complementar os equipamentos necessários opara combater a poluição
2 - Acelerar a construção dos navios de combate à poluição
3 - Acelerar a montagem dos VTS costeiros
4 - Garantir uma maior fiscalização aérea e marítima nas nossas águas.
5 - Adquirir um rebocador de alto mar adaptado à estratégia do Plano-Mar Limpo
6 - Incentivar a investigação cientifica nas consequências da poluição.
7 - Instituir os portos de refúgio na costa portuguesa.
8 - Pôr em vigor o Acordo de Lisboa.
Infelizmente, passados 5 (cinco!) anos nenhuma das acções foi realizada.Vai o País assumir a Presidência da União Europeia no segundo semestre deste ano, e espera-se que as acções de valorização das questões do Mar sejam, por via dessa presidência, empreendidas e que as acções acima referenciadas sejam levadas à execução para que em caso de novo acidente de poluição nas costas do Nordeste Europeu - onde anualmente passam milhares de petroleiros com milhões de toneladas de petróleo bruto - o País possa enfrentar a situação em condições diferentes daquelas que no momentro se apresentam; que deixariam o mundo admirado por tão grave desleixo
Muito em especial a entrada em vigor do Acordo de Lisboa, o único das costas europeias ainda não em vigor.
Com os meus cumprimentos
Joaquim Ferreira da Silva
Ex: Secretário-Geral do CILPAN
Presidente de FUNDATION TECNOSUB-TARRAGONA"
Etiquetas: Catástrofes e promessas