O amigos pensam-se a chegar.
São perfeitos, mesmo quando a forma desarmoniza, ainda se amam mais. Porque olhamos e pensamos os amigos a mudar, a evoluir no brilho e na sombra, e aceita-se como quem aceita e contempla o céu volúvel.
Desenham-se flores de sol à sua volta, abraçam-se os amigos à distância com os longos braços de uma tarde de Verão. E eles chegam, atravessam clareiras de luz, acenam e voltam devagar para as rosas, de onde nunca saíram.


 

Pedra do Homem, 2007



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