A "Mostra Gastronómica" de Sines, diz a informação municipal, desceu à Avenida. Desceu de facto e recuou. Estava junto à Avenida, nos terraços dos edificios da Docapesca, e veio aterrar no meio da Avenida. No meio é uma simplificação. Veio cortar a Avenida.
Existe uma longa polémica sobre a Mostra Gastronómica. Será Mostra, não será Mostra? Será Gastronómica, não será Gastronómica? Parvoices. A qualidade dos menus, a presença dos melhores mestres cozinheiros, a presença dos melhores restaurantes da Cidade, de que saliento a "Tasca do PCP", o "Ginásio Clube de Sines" e a "Casa do Benfica", entre outros, retiram espaço aos críticos do costume. Há quem programe as férias com meses de antecedência para não perder pitada. Os mestres cozinheiros atropelam-se nos acessos para ficarem nas fotos das revistas da especialidade.
Aliás, são já várias as recolhas e a fixação de receitas tradicionais feitas no âmbito destas Mostras. O primeiro volume de recolhas vai ser publicado durante esta Mostra e o título é "As mil maneiras de fritar o Choco à moda de Sines".
Existem estudos em curso que pretendem averiguar a influência do Coelho na gastronomia local e regional. Chegou mesmo a ser aventada a hipótese desta Mostra ser dedicada ao tema "Coelho na Avenida". A ideia foi abandonada devido à política de boas relações da autarquia com a APS que, como se sabe, autorizou o corte da Avenida durante vários meses.


 

Pedra do Homem, 2007



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