... ou, pelo menos, sabotagem. O recurso à palavra golpe não faz parte do fino léxico da nata que se reuniu na Assembleia geral do BCP mas, lá por isso, o patriarca Jardim não teve dúvidas na utilização da palavra "sabotagem". Uma sabotagem informática aproxima-se mais da ideia que os comuns mortais fazem da produtividade da banca. É uma operação que implica uma utilização competente da tecnologia disponível. Um erro é tão somente um fruto do acaso, da pura e insindicável incompetência, uma coisa susceptível de acontecer aos mais desfavorecidos mas, nunca por nunca a esta élite meritocrática. A uma elite assim tão restrita acontecer um erro.... Não!!! No mínimo uma sabotagem!!!
Adenda: No título deste post recorri a uma conhecida música pimba "Afinal havia outra" que julgo muito apropriado para este episódio. Quando se juntam tantos capitalistas, puros e duros, numa mesma sala à volta da disputa do poder no maior banco privado português, estamos no dmínio da pura paixão, da pura e simples recusa de qualquer vislumbre de racionalidade. O intenso cheiro a dinheiro e o fascínio que o mesmo exerce sobre as almas reunidas, levaria, caso fosse permitida a utilização de armas, a uma carnificina de que emergeria um único vencedor. Nesse caso sem erros informáticos.
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