Um fio desce dos céus e atravessa o espírito concentrado. Chovem paisagens na inteligência, geometrias de sons, brilhos de um frio gelado. O sol ergue-se, vaguea pela terra verde. Os animais correm pelas montanhas, o espaço é deles, voam. O espírito deixa-se levar nessa vertigem, começa a desenhar, a inventar um novo mundo. O fio de água e luz vai-lhe traçando as palavras e os astros já alcançaram a ponta dos dedos.


 

Pedra do Homem, 2007



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