As sondagens divulgadas este fim de semana vieram mostrar que decresce a olhos vistos o apoio de que goza o Governo, o primeiro-ministro e o vegetativo partido que o suporta.
Nada de novo: as sondagens traduzem, de uma forma mais ou menos rigorosa, aquilo que já aconteceu. São uma tentativa de quantificação, diferida no tempo, de uma realidade que as precedeu. Realidade cujo tempo de construção é lento mas inexorável. Construção que se alimenta da falência das expectativas das pessoas com as políticas concretas. Da falência e do choque, mais vísivel á medida que o tempo passa, entre as promessas que determinaram o sentido dos votos e os resultados para as pessoas dessas políticas.
Neste sentido ninguém no seu juízo perfeito pode mostrar qualquer sinal de estranheza com o plano inclinado em que parecem mover-se Jósé Sócrates e o seu Governo. Mesmo Menezes, e o PPD/PSD de que o outro gosta de falar, podem ser de mais para um primeiro-ministro e um Governo tão pouco socialistas.
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