Paulo Teixeira Pinto, de acordo com o Público de sábado, irá presidir à "Casa Real", instituição que não sabia existir. O convite terá sido feito pelo eterno candidato ao trono.
A ironia desta candidatura são duas: um multi-milionário reformado da República vai tratar da Causa Real; aqueles que a República reforma precocemente, por "doença" ou "invalidez", são ainda bastante prestáveis para a Causa Monárquica (não faço juízos de intenção pelo que não me passa pela cabeça estabelecer qualquer nexo de causa entre a carteira generosamente reformada, aliás recheada, e o convite).
PS - as aspas em doença e invalidez são para não ferir susceptibilidades dos milhares que foram vitímas de alguma forma de doença ou invalidez e que ficam entregues à Segurança Social com as suas reformas miseráveis.
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