José Miguel Júdice resolveu engrossar o "coro de jovens virgens ofendidas" com as declarações - corajosas!!! - do actual bastonário da Ordem dos Advogados. Um homem empossado num cargo desta responsabilidade que fala publicamente de corrupção envolvendo lugares de alta responsabilidade política está a falar de algo que não faz qualquer sentido ao comum dos portugueses? Será que isso é irresponsabilidade? Foram afirmações levianas desprovidas de qualquer aderência à realidade? Todas estas perguntas suscitam respostas que engrandecem a intervenção de Marinho Pinto.
No entanto em Portugal aparecem sempre pessoas como o Dr. Júdice que acham que uma afirmação como a feita pelo bastonário da OA não pode ser feita a menos que seja concretizada. Mas o dr. Marinho Pinto concretizou: referiu a corrupção associada à mudança do solo rústico para urbano - a maior fonte de corrupção existente no país e a esse propósito referiu o caso da Vargem Fresca- referiu a venda de património do Estado com revenda imediata e realização de mais-valias instantâneas pelos adquirintes - existirão centenas de casos assim com a venda do património do Estado.
O dr. Júdice parece estar a ser atacado pelo síndroma "Fernando Ruas" que reagia ás acusações de Saldanha Sanchez de que havia muita corrupção nas autarquias exigindo-lhe a identificação dos corruptos. Não sei mesmo se não pedia nome, morada e número de telefone.


 

Pedra do Homem, 2007



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