Foi uma sensaboria a entrevista ao primeiro-ministro. Mais parecia uma conversa amena com um prévio acordo de não hostilidade. Ficaram de fora quase todos os aspectos incómodos para a governação de Sócrates: a crescente desigualdade social, o aumento real do desemprego, a corrupção crescente as movimentações à esquerda do PS, o incumprimento das promessas eleitorais, etc.
Há um momento chave na entrevista quando Ricardo Costa para introduzir o tema dos projectos assinados por Sócrates começou por dizer que "já sei que não vai gostar desta pergunta(...)". Era este o critério geral: não fazer as perguntas de que o primeiro ministro não gostaria.
Uma entrevista irrelevante.
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