Foi desta forma que Marinho Pinto se referiu à nossa justiça na grande entrevista com Judite de Sousa. O entrevistado tem um propósito e uma agenda : trazer para a discussão os grandes temas e questionar as regras de actuação dos agentes políticos que todos os dias comprometem, por acção ou omissão, o Estado de Direito. Judite de Sousa, incapaz de o compreender, tinha outra agenda: obrigar Marinho Pinto a dizer "os nomes". Será que a coragem de Marinho Pinto justifica este apelo descarado à bufaria? Será que não existem entidades do Estado a quem compita investigar e julgar? Será que para denunciar uma situação que é do conhecimento comum é necessário divulgar nomes, moradas e números de telefone? Ou é ainda necessário emitir já a condenação?
Marinho Pinto, o novo bastonário, é um homem corajoso e que resolveu, em boa hora, aproveitar a sua passagem pelo cargo de bastonário dos advogados para trazer para a agenda política as grandes questões que corroem a qualidade da nossa democracia. A corrupção, pois então. A corrupção associada às acções do Estado e dos seus agentes, por omissão ou por acção directa.
Se há classe profissional que deve estar orgulhosa do seu bastonário é a dos advogados.
Marinho Pinto, o novo bastonário, é um homem corajoso e que resolveu, em boa hora, aproveitar a sua passagem pelo cargo de bastonário dos advogados para trazer para a agenda política as grandes questões que corroem a qualidade da nossa democracia. A corrupção, pois então. A corrupção associada às acções do Estado e dos seus agentes, por omissão ou por acção directa.
Se há classe profissional que deve estar orgulhosa do seu bastonário é a dos advogados.
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