Menezes proclamou uma participação na actual camapanha do PSD marcada pela equidistância em relação a todos os candidatos. Numa entrevista ao Jornal de Notícias, Menezes faz uma actualização do conceito de equidistância, dizendo de Manuela Ferreira Leite aquilo que o, hipotético, seu maior inimigo não desdenharia. Cito: "Ferreira Leite arrasta-se de «uma forma triste e cinzenta pelo país»; «[ M.F.L foi] uma má ministra das Finanças e uma péssima ministra da Educação» ; «É alguém que foi responsável pelo pior de três anos de Governo PSD/CDS, uma política económica fracassada que conduziu a quase sete por cento de défice» .
Esclarecedora também a resposta de Menezes quando confrontado com a tese de que Pedro Passos Coelho é apenas um representante e continuador do Menezismo. A resposta, embora não dita de forma explicíta, não deixa dúvidas: Menezes está seguro que Padro Passos Coelho vai ganhar e para isso dispõe dos dois terços dos votos que afirma seria o resultado que ele próprio obteria se se recandidatasse. Um candidato fraco tornado forte pelos seus votos. Muito conveniente para continuar a mandar a partir de Gaia e impondo a PPC uma agenda que ele dificilmente poderá aceitar e cumprir. Vamos continuar a falar deste senhor.
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