A propósito de morte de João Martins Pereira, um dos mais importantes pensadores da esquerda portuguesa, "engenheiro, ensaísta de fundo, governante efémero, jornalista acidental, estudioso do capitalismo português, fundador do MES, amante da igualdade e da liberdade, independente contumaz, marxista heterodoxo, sartriano revolucionário e radical" na feliz síntese de José Vítor Malheiros, hoje no P2 do jornal Público. (ler aqui)
Chamo ainda a atenção para este texto de Rui Bebiano, no Blogue a Terceira Noite e para o texto de Francisco Louçã, que com ele e João Paulo Cotrim, editou em 1993 o livro "à esquerda do possível" e para o depoimento de Eduarda Dionísio, no P2 do Público de hoje. No esquerda.net pode ainda ler-se um artigo -de uma completa actualidade - de João Martins Pereira, publicado na Revista Combate em Março 1993, cujo título é "O que muda e o que não muda".
Engenheiro Quimíco pelo IST, foi secretário de Estado da Industria e Tecnologia, no IV Governo Provisório que nacionalizou as grandes empresas industriais, sendo ministro o seu colega e amigo João Cravinho.
PS - na página do Público online que noticiou a sua morte um anónimo escreveu "Nunca tinha ouvido falar deste homem! Nem entendo como se faz uma notícia sobre alguém totalmente desconhecido!"
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