Sócrates esqueeu-se do PS e quem discorda do "querido líder" é perseguido dentro do PS. As Novas Fronteiras são uma missa já esgotada. Estas declarações são de João Cravinho o socialista que deu a cara pelo combate à corrupção com o evidente e indisfarçado desacordo de Sócrates.
Não são revelações novas, mas não deixa de ser relevante que alguém como Cravinho denuncie a falta de democracia interna e a cultura do seguidismo em relação ao chefe.
As Novas Fronteiras nunca passaram de uma farsa e, por comparação com o movimento para uma Nova Maioria do tempo de Guterres, uma grosseira caricatura, esvaziada de conteúdos. Oportunidade para alguns ex-comunistas e ex-esquerdistas, convertidos ao liberalismo dominante, treparem na escala de influência junto do grande líder e se constituirem como ideólogos deste novo PS "popular e moderno", como eles gostam de dizer.


 

Pedra do Homem, 2007



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