"Banco de Portugal prevê para este ano uma recessão de 0,8 por cento".
Pensem bem no que seria se a entrevista de José Sócrates não tivesse ocorrido ontem. Como poderia Vitor Constâncio vir hoje fazer este anúncio ao país? Afinal, o governador do BP veio quantificar aquilo que o primeiro-ministro tinha ontem mesmo admitido como inevitável.
Mas, das declarações de Constâncio o que interessa salientar é a defesa de apoios reforçados aos que mais necessitam em particular os trabalhadores e as famílias mais carenciadas e a recusa de uma baixa de impostos que além do mais não é claro que beneficie aqueles que mais necessitam do poio do Estado. Algumas das medidas pareceram-me muito interessantes como por exemplo a isenção da entrega dos 11% que cada trabalhador desconta para a Segurança Social. Desta forma o rendimento dos salários aumentaria desse montante o que não é de somenos para a eneralidade dos trabalhadores. Outra medida pareceu-me a possibilidade de maximizr as deduções com alguns custos -educação, habitação, saúde - no IRS das classes mais desfavorecidas e até uma eventual devolução do IRS para certos escalões de rendimento. Pareceu-me ser isto que Constâncio propôs e achei muito bem. Estarei a fazer confusão?
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