"Pedida providência cautelar contra concurso nacional de professores"
O Ministério quer colocar mais de 10 mil professores no desemprego. Criou os concursos para os TEIP que permitem aos seus apaniguados directores contratar directamente à revelia dos concursos nacionais, definindo eles “os grupos de recrutamento a concurso, os requisitos de acesso, os critérios de selecção, de desempate, de exclusão e as listas finais de colocação”.
Para quem não entenda o alcance da medida o grande Lemos explica: As "características e dificuldades especiais destes estabelecimentos de ensino”,diz ele, torna necessário recrutar professores “com competências específicas” e com “muita vontade de trabalhar lá”.
Os amigos, que dessa forma se libertam do incómodo das listas nacionais e escapam ao desemprego crecente. Claro que se ficarem caladinhos e não alinharem nessa coisa das manifestações contra o Governo, além de não terem ideias como as de chatear a cabeça ao senhor presidente da Câmara, que a curto prazo será quem vai contratar os senhores professores, segundo os seus elevados padrões, acabando com as trapalhadas dos concursos nacionais.
No tempo do fascismo não se lembravam de coisas assim.


 

Pedra do Homem, 2007



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