Vitorino vai para um grande escritório de advocacia. Naturalmente. Vitorino, que não se imagina como número dois de ninguém, não gostou de ser ministro. Prefere ser deputado. Para preencher o tempo vai para o tal escritório. Mas fica a comandar as Novas Fronteiras - parte II. Não seria possível Vitorino partir de vez com a promessa clara de não voltar. Todos têm o direito de fazerem aquilo de que gostam, ou aquilo que lhes convêm, em detrimento daquilo que é necessário. Mesmo que, como é o caso, o que é necessário tenha a ver com o futuro do País. Mas por favor tire o pé da política.


 

Pedra do Homem, 2007



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