ou melhor criticou a proposta de Jorge Coelho, integrando-a numa lógica de aumento da receita. Segundo Pacheco Pereira o esforço principal deve ir no sentido da diminuição da despesa. Trata-se de uma verdade inquestionável. Mas esta opção, presente nalgumas medidas do Governo, é "mais lenta" a produzir resultados. O que não se pode é, à sombra dessa verdade, deixar de abordar esta questão de quase impunidade da Banca. A mesma lógica, verdadeira reafirmo, não se podia aplicar ao aumento do IVA ou ao aumento dos impostos sobre os combustíveis?
Uma situação de normalidade fiscal da Banca em Portugal possibilitaria, para já um acréscimo de receitas da ordem dos 500 milhões de Euros, face às previsões de crescimento dos lucros em 2005, e a curto prazo reduzir as taxas de impostos como o IVA que nos níveis actuais constituem um incentivo à fraude fiscal e induzem recessão.


 

Pedra do Homem, 2007



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