Deslocação a Portel por motivos profissionais. Trabalho de campo. Um sol capaz de derreter tudo o que aparecer pela frente. Cerca de 40 º . De regresso paramos no primeiro café de beira-de-estrada. Uma construção foleira com uma arquitectura abominável. Lá dentro uma frescura paradisíaca do belo ar condicionado sempre a "combater" contra a canícula.
A construção é um chorrilho de disparates. Uma miserável inércia térmica. Paredes exteriores de uma espessura ínfima. Vãos exteriores "tipo montra". O Alentejo começa a ser invadido pela "modernidade". Os padrões arquitectónicos e culturais passam um mau bocado. É a ignorância que se impõe.


 

Pedra do Homem, 2007



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