A "saga" de Avelino Ferreira Torres dá bem uma ideia do estado de dissolução a que chegou a democracia portuguesa. O homem foi durante décadas Presidente do Marco de Canavezes. Foi objecto de sucessivas inspecções e de denúncias e a tudo resistiu. Por fim um seu colaborador próximo aparece a tentar suicidar-se depois de ter feito revelações à PJ que apontam para irregularidades graves. O senhor seria o testa de ferro de Avelino nos negócios de compra de propriedades com posterior venda e obtenção de elevadas mais-valias que iam inteirinhas para o bolso do autarca. Ao colaborador ficava atribuída a "responsável função" de pagar os impostos devidos pelas mais-valias.
Avelino Ferreira Torres continua tranquilamente a preparar a sua candidatura a Amarante. Aliás a sua próxima eleição como presidente da Câmara de Amarante.


 

Pedra do Homem, 2007



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