O artigo de Mário Mesquita, no Público de hoje, com o título " A Coligação Melancólica" de Berlim. Uma análise do que separa os dois partidos agora quase coligados e a recuperação da única experiência de "bloco central", que decorreu entre 1966 e 1969. Nesses tempos foi a primeira vez que o SPD ascendeu ao poder tendo, depois da dissolução da coligação, governado o País entre 1969 a 1982.
Mário Mesquita mostra alguma descrença na coligação actual com base nas evidentes diferenças programáticas com que se apresentaram ao eleitorado. Diz Mesquita: " A democracia-cristã, liderada por Angela Merkel , apresentou-se com um programa económico e financeiro de liberalismo puro e duro, com base no fim do imposto progressivo (taxa única de 25 por cento) e súbida do IVA, início do desmantelamento do Estado Providência com a liberalização dos despedimentos e a diminuição dos direitos no domínio da saúde pública, enquanto o partido social-democrata, embora com concessões aos ventos neo-liberais, procurava manter o chamado "modelo renano" da economia social de mercado."


 

Pedra do Homem, 2007



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