O discurso de Sócrates colocava o assento tónico na importância da OTA para o futuro do País. Para o desenvolvimento económico, para o combate ao desemprego etc.
Pareceu-me que nunca se escutou qualquer referência à necessidade de existir rigor no controlo dos custos da obra, uma das pechas que está associada às obras públicas como uma triste inevitabilidade.
Sócrates é o homem das decisões sobre as grandes obras públicas nos últimos anos. Foi ele que conseguiu trazer para Portugal o Euro 2004. Um dos maiores investimentos públicos das últimas décadas e certamente um dos mais inúteis. Nunca se escutou da parte de Sócrates qualquer sinal de arrependimento.
O que se sabe é que mesmo com o Euro 2004 Portugal mergulhou no défice e na estagnação económica. Ou terá sido também por causa desse investimento público faraónico?


 

Pedra do Homem, 2007



View My Stats