Sophie Scholl - Os últimos dias é um filme a não perder! Galardoado com o Urso de Prata no Festival Internacional de Cinema de Berlim, conta os últimos dias da heroína alemã que, conjuntamente com o irmão e outros jovens, lutou contra Hitler e suas ideias em plena Segunda Guerra Mundial. A esse movimento deu-se o nome de "Rosa Branca".
Quantas vezes nos indignámos contra essa espécie de silêncio cúmplice do povo alemão face ao horror dos ideais hitlerianos? No entanto, este movimento, conjuntamente com outras formas de resistência escondida de anónimos que certamente existiu, constituiu uma ilha de esperança para o rosto alemão no pós-guerra.
"A partir de 27 de Junho de 1942, nas caixas do correio de grandes cidades do sul da Alemanha e da Áustria, começaram a ser distribuídos panfletos contra o regime nazi pelo movimento de resistência "Weisse Rose".
O Rosa Branca (Weisse Rose), actuante em Munique e em Hamburgo, foi o movimento de resistência de jovens alemães mais conhecido durante o Terceiro Reich. O seu núcleo era formado por universitários de 21 a 25 anos de idade, entre estes os irmãos Hans e Sophie Scholl, Alexander Schmorell, Willi Graf e Christoph Probst.
Os panfletos, que começaram a ser distribuídos nas caixas de correio de intelectuais dos grandes centros na Baviera e na Áustria, condenavam a resistência passiva contra a guerra e a opressão intelectual pelos nazis. Os textos revelavam o alto nível cultural de seus redatores e apelavam a valores religiosos.
A coragem dos membros do Rosa Branca ficou conhecida em toda a Alemanha ainda no decorrer da Segunda Guerra. O escritor Thomas Mann reconheceu seus méritos publicamente, num pronunciamento transmitido pela BBC no dia 27 de Junho de 1943. Reproduções do último panfleto da resistência estudantil, feitas na Inglaterra, foram atiradas pelos aviões britânicos sobre território alemão.
Durante o segundo semestre de 1943, a Gestapo descobriu em Hamburgo um grupo de resistência que divulgava os panfletos do movimento de Munique. Os irmãos Hans e Sophie Scholl juntamente com Christoph Probst foram julgados e executados no mesmo dia, 22 Fevereiro de 1943. Dos 50 participantes, oito universitários foram condenados à morte: Hans Konrad Leipelt, Greta Rothe, Reinhold Meyer, Frederick Gaussenheimer, Käte Leipelt, Elisabeth Lange, Curt Ledien e Margarete Mrosek".
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