Dias Baptista, o vereador socialista da Câmara de Lisboa que, com a sua abstenção, permitiu viabilizar o negócio entre a EPUL e um empreiteiro relativo a terrenos ainda não abrangidos por qualquer plano, não para. No DN de hoje revela a todos os cidadãos que ainda o não soubessem que perdeu a confiança no vereador Nuno Gaioso Ribeiro, porque este votou propostas sem lhe dar conta em primeiro lugar. Uma ofensa politicamente irreparável para a sensibilidade apurada de Dias Baptista. A mesma sensibilidade que lhe permitiu estar ao lado de Carmona Rodrigues e dos interesses imobiliários por detrás do negócio do Vale de Santo António. Tanto quanto parece Dias Baptista não achou que fosse necessário explicar aos outros vereadores qual a sua posição. Será que merecia a retirada da confiança política dos restantes vereadores e do próprio PS?


 

Pedra do Homem, 2007



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