Cáceres Monteiro morreu inesperadamente na passada semana. Soubemos agora que estava gravemente doente. Sentimos uma sensação de perda quando somos confrontados com o desaparecimento de pessoas que de uma ou outra forma marcaram presença no tempo que tem sido a nossa vida. Como aconteceu com este grande jornalista que me recordo de ler desde os tempos do semanário "O Jornal" e que continuei a ler na "Visão". Gostava de o ler. Gostava de ler as suas reportagens, trabalhos só possíveis por um grande repórter. Gostava de o escutar quando na rádio ou na televisão emprestava lucidez e rigor à tão maltratada crítica política nacional.
Cáceres Monteiro faz parte da memória destes trinta anos da nossa vida. Porque com a sua arte conseguiu aproximar-nos dos acontecimentos e dos seus protagonistas.


 

Pedra do Homem, 2007



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