A futura-ex ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima - que faz parte do stock de ex-comunistas que Sócrates levou para o Governo - conseguiu nos últimos dias uma unanimidade notável: toda a gente a contesta. Apesar de algumas medidas nas quais pareceu, momentaneamente, regressar à vida a verdade é que a morte da ministra não tendo sido ainda anunciada é já manifestamente irreversível. Em boa verdade a desgraça de Pires de Lima começou com a guerra contra Rui Rio que teve o final que se sabe. O último episódio deste doloroso final de um doloroso mandato é a afirmação pública da ministra de que goza do apoio do primeiro-ministro. Claro que goza e pode mesmo ser mantida em câmara ardente mas logo que seja oportuno far-se-á o funeral ou a cremação conforme o gosto do primeiro ministro e do seu assessor cultural.
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